terça-feira, 15 de março de 2011

Bolsas do mundo reagindo aos desastres

Os mercados externos estão muito receosos quanto aos problemas enfrentados pelo Japão frente aos desastres naturais ocorridos desde a última sexta-feira, dia 11/03/2011. O governo Japonês isolou áreas próximas à usina de Fukushima, onde houve vazamento de material radioativo e incêndios seguidos de explosão de quatro reatores nucleares. O índice S&P500, dos EUA, que inclui as 500 principais empresas do país, apresentava desvalorização no início do pregão de 2,45%, Nasdaq, que concentra as ações de tecnologia de 2,59% e Dow Jones de 2,10%. No dia de hoje, a imprensa do Japão divulgou níveis de radioatividade acima do normal na capital do país, Tóquio, o que gerou um maior êxodo de pessoas temerosas em contrair doenças provenientes da exposição ao material nuclear. Moradores de localidades em um raio de 30km da usina nuclear são aconselhadas pelo governo japonês a não saírem de casa, para não se exporem à radioatividade na atmosfera. Os rumores de radioatividade na capital japonesa levaram a pânico no país e a diversas empresas a fecharem com tempo indeterminado as portas para liberarem seus funcionários. O índice Nikkei, principal índice da bolsa de Tóquio, fechou em queda de 10,55%, o que é considerado absurdo para o país, que não tem uma bolsa muito volátil, e puxou para baixo bolsas vizinhas, como a de Hong Kong (-3%) e de Xangai (-1,41%).

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