quarta-feira, 4 de maio de 2011

CSN divulga resultados em linha com o esperado

A companhia divulgou ontem a noite (03) seus resultados para o primeiro trimestre de 2011 – mostrando, ao contrário da Usiminas, uma forte evolução dos resultados no último ano e no último trimestre, porém em linha com as expectativas do mercado.  O lucro líquido veio 9% abaixo das expectativas, totalizando R$ 616 milhões, crescimento de 27,8% na comparação anual e de 36,8% na comparação trimestral. O lucro líquido apresentou essa forte evolução em função do melhor resultado operacional dos segmentos de siderurgia e mineração, aliado a reduções nas despesas gerais, administrativas e em Outras Receitas e Despesas (redução de custos que a Usiminas não conseguiu obter no trimestre). A receita líquida foi de R$ 3,789 bilhões, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, 10% acima do último trimestre e 0,1% acima das expectativas do mercado, que giravam em torno de R$ 3,786 bilhões. O EBITDA divulgado veio 1,55% abaixo das expectativas (em linha), totalizando R$ 1,529 bilhões, crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período do ano passado e 6% acima do último trimestre. A companhia destacou que as “vendas acumuladas no mercado doméstico até março de 2011, de 5,3 milhões de toneladas, mostram crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as exportações do 1T11 totalizaram 2,8 milhões de toneladas, representando aumento de 39,2% quando comparadas ao mesmo período de 2010. Foram importadas 866,2 mil toneladas de produtos siderúrgicos no 1T11, 34,3% abaixo do mesmo período do ano anterior. Dessa forma, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 6,2 milhões de toneladas nos três primeiros meses de 2011”. Apesar dos números apresentados terem vindo em linha com as expectativas e decepcionado em termo de bottom line (o que nos levaria acreditar em um movimento neutro / marginalmente negativo dos papéis da companhia) – acreditamos que o resultado da companhia foi relativamente melhor do que o da Usiminas, principalmente em função da redução de custos (teria sido ainda maior caso o CMV não tivesse se elevado em 16% no período) – e, por isso, esperamos que os ativos da companhia tenham um desempenho relativamente superior aos seus pares (principalmente Usiminas) no curto prazo.  

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