segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como estão os mercados BM&F nesta segunda-feira

Ásia
Mercados asiáticos tiveram um início de semana negativo. A única bolsa que apresentou alta foi a japonesa, que teve tímida variação positiva de 0,03%. Já os demais mercados encerraram a sessão em queda. O composto recuou 0,7%, com os investidores decepcionados após líderes europeus terem falhado em chegar a um acordo sobre se a Grécia irá receber mais uma tranche de US$ 17 bilhões para julho, como parte do pacote de ajuda ao país de 110 bilhões de euros firmados no final do ano passado. Assim a questão grega permanece indefinida, gerando mais aversão ao risco e busca por proteção em ativos mais seguros.

Europa
Mercados na Europa e futuros norte-americanos iniciando a semana em queda. O composto europeu apresentava recuo de 0,9% enquanto os futuros do S&P recuavam por volta de 0,40%, com investidores desde a Ásia até a Europa e Estados Unidos, preocupados com a crise de déficit grega, seu agravamento e disseminação para os demais países da região. Nesse final de semana, líderes europeus que estavam reunidos em Luxemburgo não chegaram a um acordo sobre se a Grécia irá receber ou não uma nova tranche de US$ 17 bilhões, do pacote de ajuda de US$ 110 bilhões dado ao país, para julho. Essa nova tranche é necessária para que o país evite uma moratória da dívida, e a decisão sobre a mesma deverá ser adiada até o começo de julho, o que é ruim para o sentimento dos investidores. Os líderes europeus continuam pressionando o primeiro-ministro grego, George Papandreou, a realizar mais cortes de gastos do governo para receber os pacotes de ajuda financeira


 Boi Gordo
O mercado físico encerrou a semana apresentando baixo volume de negociações, que deve permanecer devido ao feriado de Corpus Christi na quinta-feira (23).
Neste caso, o reajuste nas cotações deve ocorrer apenas durante o período de virada de mês, quando a demanda sazonal deve alterar o quadro presente no mercado interno. O mercado atacadista seguiu apresentando baixa demanda ao final da última semana. Para o mercado paulista, não foi notada mudança dos preços praticados, e na sexta-feira (17), a @ fechou o dia cotada à R$ 98,00 a prazo, livre do funrural, com as escalas de abate atendendo em média 3 dias na maioria das indústrias do estado. No estado de Minas Gerais, o preço médio também não sofreu reajustes e fechou cotado a R$ 91,00 a prazo, livre do funrural, com escalas de abate posicionadas para 4 dias. Em Goiás, o preço médio pela arroba do boi também fechou na casa dos R$ 91,00 a prazo, livre do funrural. A tendência é por continuidade do reajuste dos preços no estado. Escalas neste momento posicionadas em média para 3 dias no estado.

Café
Nem mesmo a escassez de oferta sustentou as cotações do grão neste encerramento de semana, que apresentou uma queda total de mais de 7% nas últimas três sessões. O receio dos investidores com relação à recuperação da economia americana e europeia, aliado a entrada de grãos da nova safra brasileira, que está sendo auxiliada por condições climáticas favoráveis, acabou contribuindo para a maior presença de ofertantes no mercado de café. Na ICE, a bolsa de NY, o café arábica encerrou, nesta sexta-feira (17), a US$ 252,50 por libra-peso, em queda de 3,31% ou 865 pontos. O cenário interno apresentou queda nesta sexta-feira, diante da significativa desvalorização no mercado internacional. Na região Sul de Minas Gerais, os negócios seguiram apresentando baixa movimentação, e sem reporte de negociações. Café novíssimo negociado a partir de R$ 460 com 20% de catação. No Cerrado Mineiro, as constantes desvalorizações do grão atraíram compradores ao mercado que, no entanto, não encontraram vendedores dispostos a ofertar, resultando em baixo volume de negociações. Café novíssimo negociado a partir de R$ 480,00/sc.

Etanol
Mercado interno de etanol encerrou a sexta-feira (17) com baixo volume de negociações. A queda na demanda impediu maiores valorizações nas cotações. Por outro lado, os vendedores continuam não entrando no mercado em níveis menores de preço. Com isso, as negociações ficaram limitadas.
A questão da forte possibilidade de abertura do mercado norte-americano ao etanol brasileiro coloca os agentes em um momento de extrema cautela, antes da definição mais exata de como irá se comportar a conjuntura da oferta e demanda de etanol a partir deste momento.
Na sexta-feira, o etanol anidro encerrou o dia cotado a R$ 1,28 o litro, com queda de 0,77% em função dos preços de R$ 1,29/litro praticados na quinta-feira (16) anterior. O Etanol hidratado encerrou a sexta-feira cotado a 1,35 o litro, com desvalorização de 2,17%, em função dos preços de R$ 1,38 praticados no dia anterior.

Milho
O mercado físico de milho encerrou a semana com baixo volume de negócios, em virtude da baixa demanda e das perspectivas de novas reduções em diversos estados nas próximas semanas.
No Porto de Paranaguá, ocorreram somente indicações nominais de compradores a R$ 28,80/sc para entrega em Ago/Set. O cenário no Porto também foi influenciado pela pressão por parte das recentes quedas na CBOT. Em São Paulo, o mercado encerrou a semana sem novos negócios, porém as indicações de negociações no interior já começam a refletir o momento de maior oferta no mercado, com indicações de preços a R$ 29,50/sc, porém sem compradores, que seguem buscando cotações mais baixas na próxima semana.
Na região de Campinas, as negociações CIF seguiram com demanda a R$ 31,00 e os vendedores buscando preços de R$ 32,00/sc.

Soja
Nesta sexta-feira (17), o mercado interno de soja apresentou queda nas cotações na maioria das regiões. Os contratos futuros da Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam o dia em nova queda, ainda sob influência dos receios quanto à economia mundial, e o otimismo em relação ao clima favorável previsto para as lavouras norte-americanas. As cotações caíram novamente, com ocorrência de poucos negócios na CBOT. O câmbio também fechou em baixa. O dólar comercial para venda fechou a R$ 1,597, com redução de 0,80%.
No Paraná, houve baixo volume de negócios, e os preços fecharam estáveis na região. O preço de compra no mercado disponível fechou em R$ 47,50 no porto de Paranaguá, e a safra nova fechou em queda, com preço de compra de US$ 26,60 para Mai.12.
No Mato Grosso, o mercado físico refletiu a queda nos contratos futuros em Chicago e da moeda norte-americana, e os preços da saca de soja fecharam em queda em todas as regiões do estado. Preço de compra no mercado disponível fechou em queda, cotado a R$ 40,30 na região de Rondonópolis. Em Goiás, mesmo com a queda nos contratos futuros e no dólar, os negócios realizados mantiveram preços estáveis, e a saca de soja foi negociada na região de Rio Verde à R$ 42,00.

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