terça-feira, 14 de junho de 2011

Frigoríficos em final de safra atrasam preço do Boi Gordo

Mercado físico do boi gordo iniciou a semana com baixo volume de negócios, e poucas alterações nos preços praticados. A tendência é que o mercado ainda leve alguns dias para que sejam feitos reajustes nas cotações. Isso se deve a ainda confortável posição dos frigoríficos, por conta do bom posicionamento de suas escalas de abate. A queda nos preços parece estar perdendo força, conforme nos aproximamos do final da safra. Apesar de ainda comedidos, alguns reajustes podem ser observados no decorrer das próximas semanas. O leve aumento das escalas, percebido na maioria das indústrias, segundo Rogério Goulart, autor do artigo Carta Pecuária, tem suas razões. “As escalas de abate estão subindo, e é interessante isso ocorrer agora, pois essa alta está coincidindo com a alta no atacado e a alta no frango. Uma idéia para isso? Frigorífico só aumentaria as escalas de abate para pressionar para uma nova rodada de queda na arroba boi ou se o mesmo enxergasse nisso uma possibilidade de melhorar suas margens. Ou seja, continuar a comprar arroba relativamente barata e tentar vender a carne um pouco melhor”. Isso é o que veremos no desenrolar das próximas semanas. Para o mercado paulista, foi observada estabilidade nas cotações médias, que seguem na casa de R$ 98,00/@ a prazo, livre do funrural. As escalas de abate no estado estão posicionadas atualmente para 4 dias. No estado de Minas Gerais, o preço médio também sofreu reajuste, e nesta segunda-feira (13) foi cotado na casa dos R$ 92,00/@ a prazo, livre do funrural, com escalas de abate posicionadas em média para 4 dias. Em Goiás, o preço médio pela arroba do boi ficou entre a casa dos R$ 91,00 e R$ 92,00/@ a prazo, livre do funrural, e a tendência é por continuidade do reajuste dos preços no estado.

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