quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fusão Sadia e Perdigão deve vender marcas menores.

De acordo com os relatos dos principais jornais de hoje (13/07/11), até ontem os quatro conselheiros do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que devem votar o processo de fusão entre a Sadia e Perdigão juntamente com os representantes da BR Foods definiram os termos finais de um acordo. As discussões discorreram sobre a venda de marcas menores como, por exemplo, Rezende, Confiança, Wilson, Escolha saudável e Batavo. Além disso, a empresa também teria que se desfazer de cadeias inteiras de produção (abatedouros, frigoríficos, fábricas e centros de distribuição). O fato mais relevante quanto às negociações ficou para possível suspensão da marca Perdigão em diversos segmentos de mercado, mas principalmente nos segmentos de maior concentração (pizzas e pratos prontos). As suspensões devem ser mantidas por 2 a 5 anos, levando-se em conta o produto e o market-share da companhia. Estima-se que a BR Foods deve colocar à venda ativos que equivalem a 20% da sua produção total e de 40% da produção voltada para o mercado interno. Hoje às 10 horas deve começar o julgamento do Cade, que foi interrompido no dia 8 de junho, com o pedido de vista do processo requerido pelo conselheiro Ricardo Ruiz  – o qual foi pedido logo após o relator do processo, Carlos Ragazzo, ter pedido o veto da fusão. O jornal “Estado de São Paulo” comunicou que BR Foods conseguiu no fim das negociações a suspensão da marca Batavo ao invés de sua venda o que é positivo, porém aguardamos maiores confirmações. As ações da companhia ficaram suspensas até a divulgação da resolução do CADE. As notícias são de cunho informativo e já devem estar precificadas no preço das ações da companhia (com exceção à suspensão da marca Batavo), mas devido às incertezas os preços devem apresentar volatilidade quando voltarem a ser negociadas.

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